sábado, 20 de dezembro de 2008

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


Matéria publicada na Revista Eco Magazine, 8ª edição com distribuição no DF e Goiás.

Precisamos cuidar de nossa casa: o Planeta Terra

“Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações” (A Carta da Terra, 2004).

VOCE SABIA?

Desenvolvimento sustentável

Preservar a qualidade dos sistemas ecológicos, incentivar o desenvolvimento econômico para satisfazer as necessidades sociais e o compartilhamento entre as gerações presentes e futuras, são os principais elementos que compõem o Desenvolvimento Sustentável. Esse conceito está construído sobre três pilares interdependentes e mutuamente sustentadores, segundo a Declaração de Política de 2002, da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em Joanesburgo, que são: desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental.

A idéia de um novo modelo de desenvolvimento para o século XXI, compatibilizando as dimensões econômica, social e ambiental, surgiu para resolver, como ponto de partida no plano conceitual, o velho dilema entre crescimento econômico e redução da miséria, de um lado, e preservação ambiental de outro.

Dessa forma, percebe-se que os ideais de desenvolvimento sustentáveis são bem maiores do que as preocupações especificas. É o reconhecimento de que a pobreza, a deterioração do meio ambiente e o crescimento populacional estão indiscutivelmente interligados. O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.

Guia de boas práticas para o consumo sustentável

A imensidão do Brasil fez, e ainda faz, muita gente pensar que todos os recursos naturais do nosso País são inesgotáveis. Engano. Um grande engano. Se não abrirmos os olhos e ficarmos bem atentos as nossas atitudes, poderemos sofrer graves prejuízos e ainda comprometer a sobrevivência das gerações futuras. Dá para viver sem água? Não dá. Então, a saída é fazer um uso racional deste recurso precioso. A água deve ser usada com responsabilidade e parcimônia. Para nós, consumidores, também significa mais dinheiro no bolso. A conta de água no final do mês será menor. O mais importante, no entanto, é termos a consciência de que estamos contribuindo, efetivamente, para reduzir os riscos de matarmos a nossa fonte de vida: a água

Dá para viver sem água? Não dá. Então, a saída é fazer um uso racional deste recurso precioso. A água deve ser usada com responsabilidade e parcimônia. Para nós, consumidores, também significa mais dinheiro no bolso. A conta de água no final do mês será menor. O mais importante, no entanto, é termos a consciência de que estamos contribuindo, efetivamente, para reduzir os riscos de matarmos a nossa fonte de vida: a água. O consumo de energia elétrica aumenta a cada ano no Brasil. Em breve, estaremos importando energia elétrica de países vizinhos. O comércio, além de ganhar novos estabelecimentos com alto padrão de consumo (shopping centers, hipermercados), dinamizou suas atividades com a ampliação dos dias e horário de funcionamento. Uma grande parte desse aumento é decorrente do desperdício de energia. Lixo

Enquanto a água pode nos faltar, o lixo sobra. É lixo demais e ele sempre aumenta. Aumenta tanto que nem sabemos onde colocá-lo. Essa dificuldade é maior quando associada aos custos para se criar aterros sanitários. A situação torna-se pior quando constatamos que na maioria das cidades brasileiras o lixo é despejado em terrenos baldios ou nos “famosos” e inadequados lixões. Em contraposição a essas práticas, ecologicamente incorretas, vem-se estimulando o uso de métodos alternativos de tratamento como a compostagem e a reciclagem ou, dependo do caso, incineração.A incineração (queima do lixo) é a alternativa menos aceitável. Provoca graves problemas de poluição atmosférica e exige investimentos de grande porte para a construção de incineradores.A compostagem é uma maneira fácil e barata de tratar o lixo orgânico (detritos de cozinha, restos de poda e fragmentos de árvores).A reciclagem é vista pelos governos e defensores da causa ambiental como solução para o lixo inorgânico (plásticos, vidros, metais e papéis). Com a reciclagem é possível reduzir o consumo de matérias-primas, o volume de lixo e a poluição.

Tecnicamente, é possível recuperar e reutilizar a maior parte dos materiais que na rotina do dia-a-dia é jogada fora. Latas de alumínio, vidro e papéis, facilmente coletados, estão sendo reciclados em larga escala em muitos países, inclusive no Brasil. Embora seja um processo em crescimento, ainda não é economicamente atrativo para todos os casos. Assim, nos restam as alternativas: evitar produzir lixo, reaproveitar o que for possível e reciclar ao máximo. Como fazer isso? Aqui vai uma boa dica: aproveitar melhor o que compramos, escolhendo produtos com menor quantidade de embalagens ou redescobrir antigos costumes como, por exemplo, a volta das garrafas retornáveis de bebidas (os velhos cascos) ou das sacolas de feira para carregar compras.

Como você pode ajudar a preservar os recursos naturais e economizar dinheiro:

Cuidados com a coleta seletiva domiciliar

Papel e Papelão

Jornais e Revistas
Cadernos e Folhas Soltas
Caixas e Embalagens

Devem estar limpos e secos
Caixas devem estar desmontadas
Papel higiênico, papel plastificado, papel de fax ou carbono não deve ser colocado junto a esse material

Metais (ferrosos e não ferrosos)

Latas, Alumínio e Cobre
Pequenas Sucatas

Devem estar limpos

Vidros

Copos, Garrafas, Potes ou Frascos

Devem estar limpos
Podem ser inteiros ou quebrados
Não coloque vidros planos, cerâmicas ou lâmpadas

Plásticos
(todos os tipos)

Garrafas,Sacos e Embalagens, Brinquedos Utensílios Domésticos

Devem estar limpos e sem tampa

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO



Matéria publicada na 8ª edição da Revista Eco Magazine

Metas e ações são discutidas em encontro de conselheiros da ADETUR Brasil

Por Dida Brasil

Representantes do segmento de turismo do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul se encontraram em Brasília para discutirem o planejamento estratégico a ser realizado até o ano de 2010, pela Agência de Desenvolvimento do Turismo da Macroregião Centro-oeste do Brasil - ADETUR.

A Agência foi criada recentemente com o objetivo de promover esses Estados de maneira integrada, no Brasil e exterior. Os primeiros passos já foram dados com a apresentação dos destinos na Europa em vários países como: Portugal, Espanha, Inglaterra, Alemanha e Itália, tendo obtido excelente receptividade, tanto que já está agendada a visita de operadores desses países para que possam conhecer a região e comercializar os produtos.

“Este encontro é muito importante, pois reúne representantes dos quatro governos da macroregião Centro-oeste e organizações representantes do segmento de turismo, associações de receptivos, transporte e guias. Parceiros que compõem o Conselho da ADETUR, para definirem o planejamento que é a premissa básica para estruturar a gestão de um órgão que tenha a função de desenvolver o turismo na região”, Andrea Zimmermann - Diretora da Métodos, empresa especializada em assessoria e capacitação.

“A Agência agrega todos os segmentos do turismo tanto da iniciativa privada, quanto pública. A princípio, estamos promovendo a macroregião na Europa, com grande aceitação, pois os europeus trabalham o turismo com sustentabilidade, onde tanto a comunidade quanto promotores se preocupam com fatores ligados a preservação do meio ambiente, sociais, culturais e econômicos”, Jackeyline Reis Mapurunga – Executiva da Agência Brasil Central

“A Agência trará para Brasília uma grande vantagem que é a integração, pois temos de usar a força da região para atrair turistas para a Capital e o Centro-oeste agrega como acessórios itens importantes para a prática do turismo”, Delfim da Costa Almeida - Presidente do Brasília e Região Convention e Visitors Bureau.

“O Estado de Goiás oferece inúmeros atrativos e atende a todos os segmentos de turismo. Com essa integração, a tendência é desenvolver ainda mais nossos destinos, beneficiando a comunidade e o Estado”, Carlos Ronay – Agência de Turismo de Goiás.

“A ADETUR foi criada com o intuito de trabalhar o turismo no Centro-oeste e o Mato Grosso incorpora a região. Sabemos que existem várias ações, porém elas não estão integradas para o desenvolvimento da macroregiao, que oferece muitos produtos turísticos. A expectativa tanto nacional, quanto internacional é trabalhar o desenvolvimento dos destinos que existem no coração do Brasil e esse é o nosso diferencial. O estado do Mato Grosso oferece três perfis totalmente diferenciados e congregamos com DF, GO e MS”, Vanice Marques- Secretária Adjunta de Turismo do Mato Grosso.

“O mais importante é conseguir a integração dos três estados e DF para consolidar nossos destinos, pois temos produtos totalmente diferenciados do resto do Brasil e do mundo. Em nosso caso, que é o Mato Grosso do Sul, temos dois ecossistemas totalmente distintos que são o Pantanal e Bonito, produtos que já estão prontos e não existem em outro lugar. Daí, a importância da Agência promover essa integração”, Maria Inês Gonçalves – Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

FÉRIAS NO PARAISO


Matéria publicada 8ª edição da Revista Eco Magazine, que teve distribuição em Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e Tocantins.

Seja bem vindo à sua natureza interna

Por Dida Brasil

Durante todo o mês de julho Alto Paraíso em Goiás estará em festa, promovendo festivais, concursos e exposições. Uma programação variada e criativa que dará oportunidade aos visitantes de desfrutarem da qualidade dos produtos e serviços que a cidade oferece e absorverem um pouco da energia que emana desse pedaço do Brasil Central. Diversão garantida para visitantes que procuram o turismo de bem estar, tranqüilidade e lazer, tudo com muita simplicidade e requinte.

O charme da cidade dá o tom do lugar, juntamente com as peculiaridades que só Alto Paraíso pode proporcionar como o clima que é quente durante o dia, favorecendo os passeios pelas trilhas e cachoeiras, e o frio da noite, excelente para degustar excelentes vinhos e o aconchego dos restaurantes e pousadas que entre os serviços que disponibilizam também oferecem inúmeras terapias alternativas que o visitante pode fazer uso e até aprender durante todo o mês de julho.

Segundo os moradores de Alto Paraíso, o que atrai as pessoas à cidade, além do charme, clima e qualidade dos serviços, é a forte energia que emana da Chapada, um dos lugares mais antigos do planeta contabilizando bilhões de anos. O carioca Luiz Henrique Daldegan, proprietário da Pousada Paralelo 14, conta sempre visitava a cidade atraído pela forte energia e depois de conhecer todo o Brasil, escolheu Alto Paraíso para viver. Há nove anos montou a pousada e decidiu por ficar de vez na cidade.

“Aqui a gente sente a energia fortíssima que emana das cachoeiras, do cerrado e da chapada, e temos qualidade de vida”. Não raro Daldegan descobre que passa meses sem sair da cidade. “Dia desses, fiz as contas e descobri que há dois anos não vou a Brasília”. Ele acrescenta que não sente falta de outros lugares, pois está em casa e essa atmosfera que o visitante encontrará em Alto Paraíso.